Foi-se o tempo em que publicar artigos em um blog era tarefa simples. Você pode ouvir muito essa frase, se conversar com os profissionais de longa data. De certo modo, ela não é nem um pouco equivocada, afinal, estratégias de SEO (Search Engine Optimization) têm se tornado cada vez mais complexas nos últimos anos.
Criar uma estratégia de conteúdo já ajudou muitas empresas a alcançarem o topo, e isso é um fato. Mas, olhando de fora, pode parecer fácil e, por isso, você pode se frustrar muito ao apostar nessa solução sem o preparo adequado.
Atualmente, a internet tem se transformado em uma grande pista de corrida, com competidores avançando segundo a segundo para garantir seu lugar no pódio. Mas, existe uma sútil diferença ao pensarmos nessa disputa on-line, afinal, falamos de uma média de 1,9 bilhão de sites presentes na internet.
Obviamente, devemos entender que cada um possui o seu nicho, e eles podem exigir ações específicas. Mas, uma coisa acaba sendo igual para todos, o uso de recursos de SEO.
Se você chegou até o nosso artigo, já deve saber que as técnicas de SEO são utilizadas para otimizar seu site. O que isso significa?
Significa que profissionais como nós, devem desenvolver estratégias voltadas ao reconhecimento de métricas e sistemas de avaliação usados pelos buscadores. Assim, podemos entregar um conteúdo que atenda as expectativas dos usuários e conquiste bons posicionamentos nos principais buscadores. Isso é SEO!
Mas, estamos muito adiantados na discussão do que SEO pode significar para o sucesso da sua estratégia on-line. Vamos voltar um pouco no tempo!
O que é SEO e por que ele é importante?
Uma página na internet é composta por diversos aspectos que podem ditar o seu sucesso ou seu fracasso. Cada um desses pontos exerce uma influência enorme nos resultados. Por isso, quando deixamos de lado algo que julgamos “sem importância” podemos estar decretando o fim de uma estratégia.
A experiência do usuário, por exemplo, é um fator primordial para o bom ranqueamento nas páginas de pesquisa. Na verdade, o próprio Google define isso como uma das prioridades ao se entregar resultados para uma determinada pesquisa.
De acordo com pesquisa divulgada pela empresa Brightedge, atualmente 68% de todas as experiências on-line começam pelos motores de busca. O Google, citado anteriormente e protagonista quando o assunto é SEO, detém quase 93% de todo o tráfego global.
É por isso que entender o funcionamento desses mecanismos é essencial para uma estratégia on-line. Não só isso, é preciso ter conhecimento sobre as técnicas que transformam esse cenário em um ambiente para o crescimento do seu negócio. É nesse ponto que as estratégias SEO brilham.
Como o SEO funciona na prática?
SEO, ou Search Engine Optimization, é o conjunto de estratégias e práticas que visam aumentar a visibilidade de um site nos resultados orgânicos de motores de busca. Seu objetivo é muito simples: melhorar a classificação de um site nas páginas de resultados de pesquisa (SERPs) para palavras-chave específicas.
Mas, para chegar a resultados satisfatórios, é preciso atenção a muitos detalhes. Isso envolve otimizar diversos elementos do site, incluindo o conteúdo, a estrutura, as meta tags, as imagens e os links internos e externos, além de considerar fatores técnicos como velocidade de carregamento, compatibilidade com dispositivos móveis e segurança.
De maneira geral, essa é uma estratégia fundamental para qualquer objetivo on-line. Afinal, melhorar a experiência do usuário é sinônimo de impulsionar o engajamento e as conversões no seu site.
Simplificando a ideia…
Para entender de fato o que é SEO, pense no seu mecanismo de busca favorito como uma grande biblioteca. Sabemos que a quantidade de conteúdo publicado diariamente é infinitamente extensa, por isso, é necessária uma forma de organizar esse material.
Além disso, o “bibliotecário” deve definir o que é coerente com a pesquisa feita pelo usuário e o que não é, evitando que ele se frustre com uma determinada resposta para a sua pergunta. Desse modo, se o seu conteúdo é pensado para uma determinada persona, você quer que ele seja mostrado como a melhor resposta para o que ela está pesquisando, certo?
Nesse caso, o SEO seria uma forma de auxiliar na organização do conteúdo na internet. Afinal, são mais de 1 bilhão de sites publicando incansavelmente, pense na bagunça em que isso se transformaria se não houvesse um algoritmo que pegasse o livro certo para a pergunta certa.
Dessa forma, seu trabalho como especialistas em SEO, é entender quais os critérios que o “bibliotecário” utiliza para escolher os melhores livros, assim transformando seu conteúdo em algo digno de ser entregue como a melhor resposta para uma pesquisa.
SEO através do tempo
O SEO surgiu por volta da década de 1990, com o desenvolvimento dos primeiros mecanismos de busca. Na época, as plataformas eram baseadas em algoritmos simples, que se mantinham em foco, principalmente na relevância do conteúdo das páginas para as palavras-chave pesquisadas.
A primeira vez que mencionaram esse termo, foi em 1997 no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick Bruner.
Com o aumento do número de páginas na internet, os mecanismos de busca começaram a desenvolver algoritmos mais complexos, que levavam em consideração uma série de fatores para determinar o posicionamento de um site nas SERPs.
Esses algoritmos foram a virada de chave para a necessidade de estabelecer estratégias e técnicas para melhorar o posicionamento de um site nos resultados de busca. Como vimos anteriormente, essas estratégias e técnicas são conhecidas como SEO.
No início o SEO era uma prática relativamente simples, que se baseava, principalmente, na aplicação de palavras-chave no conteúdo do site. Com o tempo, a complexidade foi aumentando, envolvendo assim, uma série de fatores, incluindo a qualidade do conteúdo e a estrutura do site.
Como os motores de busca funcionam: rastreamento, indexação e classificação
Usando o Google como nossa cobaia de estudos, nessa história nosso “bibliotecário” seria o Google Crawlers, trabalhando em sua grande biblioteca. Para encontrar rapidamente os melhores resultados, essa espécie de robô trabalha em três etapas muito importantes, sendo elas:
1. Rastreamento
Antes de definir um posicionamento e entregar o conteúdo, o crawler deve encontrar as páginas disponíveis na internet, ou então, atualizar as informações sobre páginas já descobertas. Desse modo, a primeira tarefa é visitar páginas web de forma automatizada.
É um trabalho complicado, afinal esse crawler segue links de uma página para outra, coletando dados sobre cada URL visitada. Sem tempo para descanso. O rastreamento é contínuo para garantir que o conteúdo mais recente seja descoberto e que as atualizações nas páginas existentes sejam capturadas.
2. Indexação
Após uma página ser rastreada, ela passa pelo processo de indexação, onde as informações coletadas são organizadas e armazenadas em um grande banco de dados, chamado índice.
Durante a indexação, os motores de busca analisam o conteúdo da página (texto, imagens, vídeos etc.), a estrutura (como o uso de tags HTML), e metadados (como tags de título e descrições meta) para entender do que se trata a página. Isso permite que aquele site seja recuperado como um resultado em potencial para consultas de pesquisas relevantes.
3. Classificação
Por fim, temos a classificação. Aqui, as páginas indexadas são avaliadas e ordenadas em resposta a uma consulta de pesquisa específica. Os motores de busca utilizam algoritmos complexos para determinar a relevância e a autoridade de uma página com base em centenas de fatores. Você, provavelmente, já se deparou com alguns deles.
- Qualidade do conteúdo;
- Palavras-chave;
- Links externos;
- Experiência do usuário;
- Velocidade de carregamento da página;
- Compatibilidade com dispositivos móveis;
- Entre outros.
O objetivo é simples: apresentar ao usuário os resultados mais úteis e relevantes na parte superior das páginas de resultados de pesquisa (SERPs). A linha de chegada dessa grande corrida, é estar entre os primeiros resultados.
Pensando no Google como um serviço oferecido por uma empresa, a entrega de conteúdo sem qualidade ou irrelevante, pode gerar experiências negativas e, consequentemente, queda no número de usuários. Ou seja, para estar entre os primeiros, você deve passar pelos critérios de quem está realizando a curadoria para essa pesquisa.
Acho que já podemos complicar um pouquinho as coisas, certo?
Evolução e algoritimo: Google e a influência no SEO
Desde o surgimento da internet, sabemos que as big techs trabalham dia após dia para otimizar ainda mais a experiência de usuários e marcas que utilizam esse tipo de serviço. É por isso que vemos a todo instante uma atualização que promete mudar o modo como usamos a internet. A prova disso são as IAs que bombaram nos últimos anos.
Esse histórico de atualização já vem de muito tempo, e muitas delas partiram do Google. Por mais que tentemos expandir a discussão das práticas de SEO, é quase impossível não mencionar a gigante do Vale do Silício na conversa. Afinal, a empresa foi precursora no combate do que conhecemos hoje como BlackHat (termo utilizado para se referir a práticas prejudiciais de publicação de uma página na web).
Desse modo, ao longo dos anos, o Google teve que pensar em diversos fatores que garantissem resultados relevantes no topo das suas SERPs.
Aumentar um pouco a imagem e mudar cor da fonte para deixar ela mais legivel.
Google Helpful Content
O Helpful Content é um conceito que foi introduzido pelo Google em 2022 e determina a necessidade de produzir conteúdos úteis para que sejam ranqueados. Essa é uma medida que reforça a necessidade do conteúdo que é útil para os usuários, ou seja, que atende as suas necessidades e expectativas.
Os sites que produzem conteúdo baseado nesses fatores têm mais chances de serem bem ranqueados nos resultados de pesquisa do Google. Isso porque, a plataforma quer fornecer aos usuários os resultados de pesquisa mais relevantes possíveis.
Entenda a diferença entre SEO on-page e off-page
Existe um caminho muito longo para chegarmos ao que conhecemos hoje como SEO. Nesse caminho, ínumeras estratégias e ramificações foram surgindo, cada uma delas se adaptando mais ou menos com um determinado conteúdo. As diretrizes para otimização podem ser divididas em duas categorias, sendo elas:
SEO on-page
É tudo aquilo que pode ser modificado internamente, ou seja:
- Otimização de títulos e descrições;
- Uso de palavras-chave;
- Estrutura do site;
- Imagens e vídeos;
- Velocidade do site.
SEO off-page
Os elementos off-page, como o próprio nome sugere, são relacionados a fatores externos que podem impactar o seu site. Entre eles, podemos citar:
- Link building;
- Guest posts;
- Social media;
- Publicações pagas.
Ferramentas para análise de SEO para te ajudar nesse desafio
Uma das principais vantagens em trabalhar com marketing digital, é a infinidade de ferramentas que estão a nossa disposição, prontas para ajudar em todos os processos envolvendo estratégias como a de SEO.
Não temos como prosseguir esse artigo sem antes revelar os meios que você precisa para começar a implementar estratégias de SEO. Por isso, separamos algumas das melhores ferramentas que podem fazer a diferença no seu dia a dia. Confira!
Google Search Console
Essa, é uma ferramenta gratuita que fornece informações sobre o desempenho do seu site nos resultados de busca do Google. Ter um norte no processo de análise é fundamental, por isso, contar com dados de como o principal buscador da internet enxerga o seu site, é a chave para um futuro promissor para o ranqueamento das suas páginas.
Yoast SEO
Esse é um plugin gratuito para WordPress que ajuda a otimizar o seu site para SEO. Para isso, ele indica, enquanto você escreve, se o seu conteúdo atende aos principais fatores de ranqueamento, ou seja, aqueles que vimos anteriormente.
- Uso de palavras-chave;
- Distribuição do termo-chave entre os subtítulos;
- Análise de alt text, meta descrição e title tag;
- Legibilidade do conteúdo;
- Entre outros fatores.
SEMrush
Ao contrário das anteriores, essa é uma opção paga que oferece uma série de recursos para SEO, incluindo análise de backlinks e monitoramento de palavras-chave. Você, provavelmente, vai usar muito para a pesquisa de palavras-chave em sua estratégia. Afinal, a plataforma indica diversas informações relevantes para essa escolha, como: volume de pesquisa com aquele termo, dificuldade de ranqueamento baseado na autoridade dos sites que ranqueiam com ela, entre outros inúmeros fatores.
4 vantagens que o SEO pode trazer para sua estratégia de marketing
1. Aumento de tráfego orgânico
Se você tem um site intuitivo, cheio de publicações relacionadas, seria ruim se o Google não o mostrasse nos resultados de pesquisa, certo? E quando ocorrer uma recomendação, ela atrairá as pessoas certas para sua página. Por isso, dar atenção para técnicas de SEO vai ajudar o seu site a conseguir mais tráfego, e assim, trazer mais clientes em potencial.
Você já sabe que a maioria dos visitantes do seu site vêm de mecanismos de pesquisa. Dessa maneira, isso significa que um bom posicionamento nessas plataformas atrairá um grande número de clientes em potencial para sua página.
2. Aumento de vendas
Uma estratégia bem definida é capaz de dobrar o número de visitas em suas páginas, ou seja, novos clientes potenciais.
3. Incentivo em decisões de compra
Os brasileiros evitam links patrocinados, e tendem a comprar mais através de sites de busca. Dessa forma, você precisa garantir a posição do seu site nos buscadores.
4. Fortalecimento de marca e presença digital
As páginas destacadas nos buscadores não aparecem por acaso. Portanto, para classificar o conteúdo de um site no Google, considere vários fatores. Os usuários sabem disso e, quando encontrarem sua marca em destaque, com certeza a respeitarão mais.
Sendo assim, o SEO é essencial para alcançar um bom posicionamento nos buscadores e ampliar o escopo de produtos ou serviços.
E então, gostou do tema desse post? Lembre-se, estar por dentro do mundo de marketing é bom para a sua empresa, e pode trazer vantagens para ela!
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