Aprenda a aplicar gatilhos mentais em suas estratégias de marketing e potencialize seus resultados
Entender o seu público é fundamental para saber como atingi-los da maneira certa. Isso se aplica não só na escolha de conteúdos e formatos, mas se expande até mesmo para os termos que você utiliza em suas publicações. É o que chamamos de gatilhos mentais.
Atender a determinadas demandas, exige muito conhecimento a respeito do seu público e do que gera reconhecimento para a sua marca. Da mesma forma, é preciso entender como reter a atenção e direcionar o usuário para uma ação definida.
Por isso, no artigo de hoje você vai encontrar todos os detalhes para aplicar os melhores gatilhos mentais em suas estratégias e converter o maior número de leads através de estratégias consolidadas.
Não vamos perder mais tempo, certo? Aproveite a leitura!
O que são gatilhos mentais?
Mas afinal, o que são os famosos gatilhos mentais? Basicamente, essa é uma ferramenta de estímulos externos que podem influenciar diretamente a tomada de decisão das pessoas. Eles são baseados em nossos instintos e emoções, e podem ser usados para persuadir as pessoas a tomarem uma ação específica, como comprar um produto ou serviço, assinar uma newsletter ou fazer uma doação.
Independente da situação, um gatilho mental se torna essencial para o propósito de uma peça publicitária. Ele pode estar presente no texto, na imagem ou, até mesmo, no conceito da estratégia. Ou seja, é uma forma de fazer com que aquele material exerça um impacto no consumidor.
Você já deve até conhecer alguns. A lista de gatilhos mentais é comumente utilizada no meio corporativo, principalmente em se tratando de marketing. Além disso, os termos que fazem parte dessa lista podem chegar a números infinitos.
Afinal, qualquer termo pode ser aplicado como gatilho mental, desde que usado da maneira certa e, principalmente, no contexto certo.
Como os gatilhos mentais funcionam?
Os gatilhos mentais são baseados em princípios psicológicos que existem há séculos. Por exemplo, o gatilho mental de escassez já era usado na Grécia antiga, quando os mercadores anunciavam que um produto só estaria disponível por um período limitado de tempo, para aumentar as vendas.
No entanto, o conceito de gatilhos mentais foi sistematizado e popularizado no início do século XX pelo psicólogo Robert Cialdini, autor do livro “As Armas da Persuasão”, onde Cialdini identificou seis gatilhos mentais básicos.
Desse modo, eles funcionam aproveitando-se das nossas emoções, desejos e necessidades. Eles podem ser usados para criar uma sensação de urgência, de escassez, de exclusividade ou de necessidade.
Quais os tipos de gatilhos mentais?
Como vimos anteriormente, os gatilhos mentais são orientados por sentimentos humanos. Desse modo, cada um deles é responsável por transmitir uma determinada sensação. Entre as principais, podemos citar os seis gatilhos de Cialdini:
Escassez
Este gatilho explora o medo de perder oportunidades. Ao comunicar que um produto ou oferta é limitado no tempo ou quantidade, as pessoas são motivadas a agir rapidamente para não perder o que desejam.
Urgência
Semelhante à escassez, a urgência cria a necessidade de ação imediata. Promoções, descontos ou ofertas por tempo limitado incentivam as pessoas a tomarem decisões rápidas.
Autoridade
As pessoas tendem a confiar em especialistas ou figuras de autoridade em um campo. O uso de figuras respeitadas ou demonstrações de conhecimento e experiência pode influenciar as decisões dos consumidores.
Prova Social
Esse gatilho baseia-se no princípio de que as pessoas tendem a seguir o comportamento da maioria. Mostrar que um produto ou serviço é popular ou amplamente aceito por outros, pode incentivar os consumidores a adotá-lo.
Reciprocidade
As pessoas têm uma tendência natural a retribuir favores. Oferecer algo de valor, como um recurso gratuito, pode levar as pessoas a se sentirem obrigadas a retribuir, muitas vezes comprando produtos ou serviços.
Emoção
Apelar para as emoções é uma estratégia poderosa. Mensagens que evocam sentimentos, como felicidade, nostalgia, medo ou empatia, podem criar conexões emocionais profundas e influenciar as decisões.
Podemos utilizar esses seis gatilhos mentais em marketing, publicidade e vendas para influenciar as decisões dos consumidores. Como vimos anteriormente, eles exploram aspectos psicológicos do comportamento humano para estimular a ação e a tomada de decisões. No entanto, é importante usá-los de maneira ética e transparente para estabelecer relacionamentos duradouros com os clientes.
Uso ético dos gatilhos mentais
Explorar o sentimento do usuário para fazer com que ele compre um serviço, um produto ou uma ideia, pode desenvolver questionamentos éticos. Afinal, qual o limite para o uso dessa estratégia tão mirabolante?
De fato, existem maneiras de utilizar esse recurso sem que isso prejudique aqueles que são afetados por ele. Isso porque, a ética dos gatilhos mentais é um aspecto crucial no marketing e nas vendas. Ao utilizar essas técnicas persuasivas, é fundamental que os profissionais se pautem pela transparência e honestidade, fornecendo informações claras e precisas sobre os produtos e serviços, evitando práticas enganosas ou ocultação de dados relevantes.
Além disso, respeite a autonomia do consumidor, e garanta que as decisões sejam informadas e livres de pressão indevida. Da mesma forma, os gatilhos mentais devem ser aplicados para realçar benefícios genuínos e não para vender produtos que não atendam às expectativas do cliente ou que possam prejudicá-los.
Desse modo, é vital ter em mente não apenas o ganho a curto prazo, mas também, o impacto a longo prazo nas relações com os clientes, construindo relacionamentos baseados na confiança e no respeito. Assim, trabalhando em conformidade com regulamentações de proteção ao consumidor e a aplicação de bom senso e equilíbrio, que são essenciais para garantir que a persuasão seja ética e responsável.
Exemplos de gatilhos mentais para te inspirar
Sabendo tudo isso, como você pode aplicar os gatilhos mentais em sua rotina de publicações? Afinal, seja em um anúncio ou em um post, a depender do seu objetivo, o gatilho mental pode ser uma boa adição para a estratégia.
Pensando nisso, separamos alguns possíveis usos para cada um dos tipos principais de gatilhos. Confira!
Escassez
Um site de e-commerce pode destacar a mensagem “Apenas mais 3 unidades em estoque” ao lado de um produto para criar um senso de urgência, incentivando os clientes a comprarem rapidamente antes que o item se esgote.
Exemplos de bom uso dessa estratégia, podem ser vistos em plataformas de e-commerce como: Shopee, Amazon e Mercado Livre.
Urgência
Uma empresa de viagens pode oferecer um desconto especial para reservas feitas nas próximas 24 horas, incentivando os consumidores a tomarem uma decisão rápida e aproveitarem a promoção.
Prometemos não repetir mais exemplos, mas os e-commerces continuam sendo ótimos para essa situação. E um que se destaca é o Mercado Livre, ao determinar urgência para compras em que o consumidor precisa do produto para o próximo dia.
Autoridade
Falar sobre saúde é algo muito importante e essencial, desde que feito da maneira certa. Que tal usar um gatilho mental para isso? Um médico conhecido pode endossar um produto de saúde em um comercial, destacando sua autoridade e experiência no campo para aumentar a confiança dos consumidores no produto.
Quem não lembra da famosa frase “aprovada por 9 entre 10 dentistas”?
Prova Social
Um restaurante pode exibir depoimentos de clientes satisfeitos e avaliações positivas nas redes sociais e em seu site, mostrando que muitas pessoas desfrutaram da experiência, o que incentiva outros a experimentarem também.
Essa é a proposta de aplicativos de serviços, como Uber, Ifood, 99 Taxi, entre outros. Onde as avaliações são essenciais para que outros usuários adquiram um determinado produto com base na experiência proporcionada por aquele profissional.
Reciprocidade
Uma loja de roupas pode oferecer um guia de estilo gratuito on-line, fornecendo dicas e conselhos valiosos sobre moda. Os consumidores que o recebem gratuitamente podem se sentir inclinados a fazer compras na mesma loja como forma de retribuição.
Os famosos e-books são muito utilizados em projetos que envolvem o gatilho de reciprocidade, mas não se resume a apenas isso. Afinal, a reciprocidade está em oferecer algo em troca da fidelização, não importa o formato, desde que seja vantajoso para ambas as partes.
Emoção
Um anúncio de uma organização sem fins lucrativos pode contar uma história emocional sobre o impacto de suas ações, mostrando como as doações podem fazer a diferença na vida das pessoas, evocando empatia e incentivando-as a contribuírem. Mas, a emoção pode ir além disso!
Uma marca pode vender a partir da emoção, criando laços com o consumidor e mostrando através do storytelling que é capaz de gerar identificação entre marca e usuário. As campanhas de final de ano da Coca-cola, por exemplo, têm como mote principal os sentimentos envolvendo a família e as festas de Natal, mostrando que o refrigerante sempre está presente em situações memoráveis.
E aí, o que achou desses exemplos de gatilhos mentais? Acha que consegue aplicá-los em suas campanhas de marketing?
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