Empoderamento Feminino com Carina Belforte – Beatz Podcast #4
Carina Belforte, criadora do podcast Woman Being, nos contou suas experiências e falou tudo sobre Empoderamento Feminino. Um agradecimento especial as redatoras da Beatz, Luana Oliveira e Adriele Martins que conduziram com ótimas perguntas esse Podcast.
O que é Empoderamento Feminino?
Antes de tudo, é preciso saber que o empoderamento feminino é diferente do feminismo. Mas, você sabe qual a diferença entre eles?
O feminismo, resumidamente, é um movimento a favor da ideologia da equidade política, econômica e social entre os sexos. Já o empoderamento feminino, luta pela consciência coletiva, que se expressa por diversas ações a fim de fortalecer todas as mulheres a desenvolverem a equidade dos sexos.
Ou seja, o empoderamento é uma consequência do movimento feminista, sendo coisas diferentes, mesmo estando interligadas. Quando pensamos no termo “empoderar-se”, ele se refere ao ato de tomar poder sobre si mesma e suas decisões. Sendo assim, as mulheres precisam reconhecer que são capazes de tudo, para começar a realizar as mudanças necessárias na sociedade.
A mulher no mercado de trabalho
Muitas mulheres, ainda hoje, dependem da renda de seus maridos para se manter. Por isso também, muitas vezes, elas acabam se submetendo a relações tóxicas e situações bem difíceis. Com as mulheres no mercado de trabalho, todos os lados vão ganhar. Elas vão conseguir, aos poucos, sua independência financeira; além de colaborar com a economia do país.
É claro que, quando pensamos na história toda, as mulheres já deram um passo muito grande. Mas, ainda assim, grandes injustiças são cometidas no mercado. Uma delas, por exemplo, é a diferença salarial entre o homem e a mulher no mesmo cargo. Esse problema afeta muitas empresas e, recentemente, uma lei foi aprovada no Brasil, para garantir a redução desse problema.
O que é Sororidade?
Sororidade é a concepção atitudinal e ideal de irmandade feminina, que ganhou muita força nos movimentos contemporâneos. Remete à solidariedade, empatia e acolhimento entre as mulheres. Então, podemos dizer que esse termo tem tudo a ver com o empoderamento feminino.
Ainda há dicionários brasileiros que não contemplam essa palavra. Outros, indicam como o feminino de “fraternidade”. Por isso, é importante disseminar o significado e a sua importância em nossa sociedade. Podemos citar, como um exemplo cotidiano, uma mulher sendo assediada no metrô. Ao se deparar com essa situação, de acordo com a sororidade, todas as mulheres têm a obrigação de intervir e ajudá-la.
Como inserir o empoderamento feminino na educação escolar
Antes de tudo, é importante saber que a educação sobre esse assunto, precisa vir de casa. Ou seja, desde os primeiros anos de vida da criança, os pais devem comentar sobre o empoderamento feminino, seja para um garoto ou garota.
Mas, na escola, todos os professores e professoras devem estar atentos a esse tema, mantendo-se sempre informados. Pequenas atitudes como, por exemplo, mesclar a quantidade de meninas e meninos em um grupo, criar debates entre ambos os sexos na sala de aula, misturando-os, já faz uma grande diferença.
Essa troca de ideias entre os grupos é fundamental. Anos atrás, sabíamos que sempre teve aquele “clube do bolinha” e o “clube da Luluzinha”, em todas as turmas. Porém, essa distância entre eles acaba tornando a sociedade menos igualitária.
Além disso, as prefeituras das cidades podem incentivar, através de projetos sociais nas escolas, o debate e o conhecimento sobre o assunto. Dessa forma, com certeza, estaríamos construindo um mundo melhor e mais justo.
Mulheres empoderadas que são referência
O Brasil é um país onde temos importantes referências de mulheres. Para começar, não precisa ir muito longe. Em nossa própria casa, podemos admirar as ações de nossa mãe, avós, tias e irmãs. Mas, quando pensamos no mercado de trabalho, há muitas outras ainda.
Um exemplo de mulher que sempre luta para alavancar outras, é a Luiza Trajano. Dona da tão conhecida Magazine Luiza, ela participa de vários negócios comandados por mulheres, além de sempre lutar pelo direito delas. Todos nós devemos acompanhar e nos inspirar em seres humanos como esse. É dessa forma, que vamos construir um mundo melhor para as próximas gerações.
Bom, esse foi um resumo dos principais temas em nosso PodCast com a Marília. Confira o nosso bate-papo na íntegra!
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