Data-driven Creativity: como dados podem turbinar sua criatividade

O mundo da criatividade, ainda que comprovadamente eficiente, traz muitas dúvidas àqueles que não o entendem. O mundo dos dados, por sua vez, soa monótomo e limitado para quem reside no campo das ideias. Mas, o que esses dois mundos tem a ver com Data-driven Creativity?
Nesse post, a Beatz te conta um pouco sobre o conceito dessa estratégia, tão usada por grandes agências e empresas renomadas. Confira!
O que é Data-driven Creativity?
Criado em meados do final do século vinte, o conceito de Data-driven Creativity não é novo, mas ainda soa estranho aos ouvidos de muita gente.
A princípio, a ideia da estratégia é composta pelo significado literal de seu nome: a análise de dados como ferramenta base e auxiliadora para o processo criativo. Simples assim.
Não só limitado a área de marketing e publicidade, o processo de Data-driven Creativity também é muito usado por artistas no geral, e cabe a qualquer um que necessite da criatividade para a criação e desenvolvimento de projetos.
Em suma, o uso de dados e pesquisas auxiliam a criar com base em evidências reais de comportamento, preferências e tendências, em vez de suposições ou intuições isolada.
Data-driven Creativity: como usar dados para impulsionar ideias criativas
Mas afinal, como colocar esse conceito em prática?
A implementação da Data-driven Creativity não exige abandonar a intuição ou o lado artístico. Pelo contrário, trata-se de integrar os dados como parte do processo. Aqui estão algumas etapas práticas:
1. Defina objetivos claros
Antes de qualquer criação, é fundamental estabelecer metas mensuráveis. Você quer aumentar o engajamento? Melhorar a taxa de conversão? Gerar reconhecimento de marca? Dados só têm valor quando estão alinhados a objetivos.
2. Colete dados relevantes
Utilize fontes confiáveis, como Google Analytics, CRMs, plataformas de automação de marketing, redes sociais e pesquisas de mercado. Reúna informações que ajudem a entender o contexto, o público e o desempenho de campanhas anteriores.
3. Transforme dados em insights
Analisar dados brutos não é suficiente. É preciso interpretá-los com foco criativo: o que os números estão dizendo sobre seu público? Quais são os gatilhos emocionais mais eficazes? Quais formatos performam melhor?
4. Crie com base nos insights
Agora é hora de aplicar a criatividade. Use os insights obtidos como base para brainstorms, roteiros, peças visuais ou narrativas. A originalidade continua essencial, mas com uma direção estratégica mais clara.
5. Teste, mensure e otimize
Após a criação, utilize dados para testar variações, mensurar resultados e realizar melhorias contínuas. A Data-driven Creativity é um ciclo iterativo: cada campanha alimenta a próxima com aprendizados valiosos.
Ferramentas e métodos para Data-driven Creativity
Há uma vasta gama de ferramentas e métodos que podem lhe auxiliar nessa estratégia. Desde programas-base analítica, até sistemas de inteligência artificial: tudo que for eficaz, é válido. Aqui vão algumas dicas:
Sistemas de análise: o principal a se citar é o Google Analytics, por suas diversas opções de análises e seu catálogo rico em divulgação. Assim como o do META, programas de Analytics são essenciais para entender o público e segmentá-lo com êxito.
Ferramentas de teste: para testes A/B ou gerais, algumas ferramentas são mais eficazes – e de uso mais fácil. Um exemplo é o VWO, que coloca esses testes em prática. O Brandwatch, por sua vez, faz uma análise geral das mídias sociais e identifica sentimentos e tonalidades de campanhas, facilitando a interpretação e ajuste por parte dos gerenciadores.
Programas de IA: a inteligência artificial, por sua vez, pode ser também uma grande aliada a essa estratégia. Com prompts certeiros, por exemplo, é possível criar personas mais específicas e entender melhor seu público.
Na prática: criatividade impulsionada por dados
Em suma, grande parte das empresas mais bem estruturadas já utilizam da técnica de Data-driven Creativity há anos. Entre alguns nomes, estão:
- Netflix: a plataforma de streaming analisa o comportamento dos assinantes, como filmes e séries eles consomem, e quais os gêneros e atores mais assistidos. Isso cria uma base de dados que auxilia a equipe criativa na hora do marketing, e na criação de novas mídias.
- Coca-cola: uma das gigantes na área publicitária, a Coca investe em campanhas interativas e sentimentais, comovendo seu público, que se torna a cada dia mais fiel ao refrigerante – e, consequentemente, fiéis à marca também.
- Spotify: com sistemas de playlists específicas, o Spotify oferece uma experiência completa, com coleções musicais individuais para cada assinante, baseando-se em programas de análise de dados. Por isso, segue sendo a plataforma musical mais utilizada.
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Até a próxima!